Em Busca da Geologia

Em Busca da Geologia

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Permafrost

 A palavra permafrost possui um significado que da vem do idioma inglês e quer dizer permanentemente congelado (perm – permanente + frost – congelado).
O permafrost pode ter diferentes características e formatos. Pode ser um solo orgânico rico ou pode ser arenoso e rochoso. Poderia ser também somente rocha sólida. Poderia conter água congelada ou ser relativamente congelado. Mas todos os permafrost possuem uma característica em comum: estão congelados. O permafrost é o solo que está congelado há um ano ou mais e é encontrado em latitudes elevadas (Ártico e Antártida), também é comum em alturas elevadas (como no alto das montanhas). 


Aproximadamente 20% da superfície terrestre se encaixam nesta classificação de solo.
Recomenda-se cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.



Fonte Texto: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pergelissolo 
Fonte Imagem: www.daviddarling.info/images2/permafrost.jpg


Recursos Renováveis e Recursos Não-Renováveis



           Recursos naturais são aqueles que estão disponíveis na natureza e que o homem utiliza de acordo com suas necessidades. Costuma-se dividi-los em dois grupos: renováveis e não-renováveis.                                            
                      

                      Os recursos não-renováveis acabam e não podem ser repostos. O petróleo, por exemplo, uma vez utilizado na produção de gasolina, querosene, óleo diesel, não pode ser reposto. O carvão e os minerais também são recursos que se esgotam, portanto não-renováveis.
   
                     Os recursos renováveis são aqueles que podem ser repostos depois de utilizados pelo homem. A flora e a fauna podem ser renovadas pela reprodução dos indivíduos e a vegetação pode ser reposta por meio de reflorestamentos. A água também é renovada através do ciclo hidrológico.



          - biomassa e a energia geotérmica são exemplos de recursos naturais renováveis.
              - O petróleo, o gás natural e o carvão, são exemplos de  recursos naturais não renováveis.



Saturnismo

O saturnismo é o termo conferido à patologia resultante da intoxicação por chumbo.

O chumbo está presente no meio ambiente naturalmente ou em consequência da sua utilização industrial. A média de ingestão diária (adulto) desse metal é de 0,1 a 0,2 mg. Os casos de intoxicação decorrem tanto da exposição ambiental quanto da industrial. Uma vez que o chumbo é uma substância acumulativa no organismo, costuma levar a uma doença crónica e, em certos casos, com episódios sintomáticos agudos que resultam num efeito crónico irreversível.




Existem duas vias para a contaminação por chumbo:
Respiratória: mais comum em ambientes de trabalho onde os empregados ficam expostos a vapores de óxido de chumbo.
Digestiva: via mais comum.
Os principais sintomas de envenenamento são cólicas, acompanhada de diarreia, vómitos e dor abdominal, podendo, com o avançar do tempo tornar-se mais graves desde problemas a nível cardíaco, renal, entre outros.




Fonte texto: http://www.infoescola.com
Fonte imagem: http://kids.britannica.com/elementary

Homem Neandertal

         homem Neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do género Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, desde cerca de 350 000 anos atrás até aproximadamente 29 000 anos atrás, tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores consideram, no entanto, os homens--neandertal e os humanos subespécies do Homo sapiens.
         Os Neandertais compartilham 99,7 por cento de seu DNA com os humanos modernos, mas apresentam diferenças morfológicas muito específicas.
           
               Fig.1: ilustração de homem Neandertal

          Esteve na origem de uma rica cultura material designada como cultura musteriense, além de alguns autores lhe atribuírem a origem de muitas das preocupações estéticas e espirituais do homem moderno, como se poderá entender a partir das características das suas sepulturas
         Depois de um difícil reconhecimento por parte dos académicos, o homem Neandertal tem sido descrito no imaginário popular de forma negativa em comparação com o Homosapiens, sendo apresentado como um ser grosseiro e pouco inteligente. 
         Era, de facto, de uma maior robustez física e o seu cérebro era, em média, ligeiramente mais volumoso. Progressos relativos à arqueologia pré-histórica e da paleoantropologia depois da década de 1960 têm revelado um ser de uma grande riqueza cultural, ainda que seja, provavelmente, sobrestimada por alguns autores. Muitas questões permanecem, contudo, sem resposta, principalmente as relacionadas com a sua extinção.

Fonte texto:http://pt.pedia.org/Homem-de-neandertal
Fonte imagem: https://www.google.pt/search?q=homem+neandertal


As duas Américas encontraram-se uma à outra há mais tempo do que se pensava


O Panamá formou-se há pelo menos 13 milhões de anos, ligando a América do Sul à América do Norte, revelam rochas da Colômbia.

A América do Norte e da América do Sul juntaram-se há mais tempo do que se pensava, conclui um estudo feito por investigadores que encontraram provas dessa ligação em rochas resultantes da sedimentação de um antigo rio na Colômbia. Hoje, os dois continentes estão ligados pelo Panamá, mas tem havido um debate sobre a altura em que se formou esta ponte
de terra.

A maioria dos cientistas defendia que esta ligação tinha acontecido há cerca de três milhões de anos. Mas um novo trabalho, publicado na revista Science, apresenta provas de que a ponte de terra surgiu há, pelo menos, 13 milhões de anos. Ou seja, dez milhões de anos antes do que se calculava. Até então, uma via de águas profundas separava os dois continentes e ligava o Atlântico e o Pacífico.


Os investigadores basearam a sua estimativa na presença de pequenos grãos de zircão – ou silicato de zircónio – encontrados em rochas sedimentares resultantes da deposição de sedimentos no leito de um antigo rio no Norte da Colômbia, que vinha do Panamá. Segundo a datação feita pelos cientistas, aqueles minerais têm entre 13 e 15 milhões de anos. Como o rio tinha origem no Panamá, esta datação significa que nessa altura a ponte de terra que ligava a América do Sul à América do Norte já tinha sido formada. 
A superfície dos vários continentes da Terra é a parte visível da crosta terrestre, formada por extensas placas que se movem lentamente ao longo de milhões de anos. Estas placas já se separaram e já voltaram a juntar-se, num processo chamado tectónica de placas, que só acontece graças ao calor interno da Terra.
     Há muitos milhões de anos, a América do Sul tornou-se uma massa isolada depois de se separar da África. Antes disso, já a América do Norte se tinha separado da Europa. Com o tempo, estes dois continentes foram-se aproximando até à inevitável colisão.

Fonte Texto: http://www.publico.pt/ciencia/noticia
Fonte imagem: http://www.publico.pt/as-duas-americas


Antropoceno: E se já mudámos para sempre a história geológica da Terra?


      Os cientistas estão a avaliar se o impacto das actividades humanas na Terra é tão grande que deu origem a uma nova época geológica, o Antropoceno. Há várias datas em estudo para o início desta época, como a revolução industrial ou a era nuclear, e têm por base marcas humanas nos estratos geológicos.


       
        Nas décadas após a chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, morreram dezenas de milhões de pessoas que já lá viviam há milhares de anos, à custa da guerra e das doenças levadas pelos europeus. A tragédia ficou marcada na própria Terra: em 1610, a concentração de dióxido de carbono atingiu um valor mínimo, que ficou registado nas camadas de gelo na Antárctida. A relação entre esta mortandade e o dióxido de carbono é simples. Foram abandonados milhões de hectares de terra que eram anteriormente cultivados por aqueles povos. Nesses locais, as florestas voltaram a crescer e retiraram muito dióxido de carbono da atmosfera, o que levou a uma diminuição da concentração deste gás. 
        Esta é uma das múltiplas memórias sobre a história da humanidade que os geólogos podem encontrar nos gelos e sedimentos mundo fora.A nossa espécie terá cerca de 200.000 anos de existência, um piscar de olhos na vida da Terra com os seus 4500 milhões de anos. E, no entanto, o rasto que fomos deixando é incontornável. 
        Por tudo isto, surgiu recentemente a expressão “antropoceno”, usada de um modo informal na geologia, arqueologia ou sociologia, para denominar a actual época geológica, dominada pelas actividades humanas, cujas consequências são visíveis nas alterações climáticas, na perda de biodiversidade e no aumento da acidez dos oceanos. Mas o conceito não tem o estatuto oficial da União Internacional das Ciências Geológicas (UICG), a entidade que define as unidades de tempo geológicas. Segundo esta união, a época que estamos agora a viver não é o Antropoceno mas sim o Holoceno, iniciado no final da última era glacial, há cerca de 11.700 anos.


Fonte texto e imagem: http://www.publico.pt/ciencia